Em encontro de chefes de Estado no Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima (MEF, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos anunciou a doação de dinheiro para iniciativas globais de reflorestamento, proteção do meio ambiente e combate ao desmatamento. Uma das iniciativas contempladas foi o Fundo Amazônia, que recebeu US$ 500 milhões (ou R$ 2,5 bilhões).
Os EUA também anunciou o aporte inicial de US$ 50 milhões (ou R$ 250 milhões) para a Estratégia de Restauração Florestal do BTG Pactual, que busca arrecadar US$ 1 bilhão para restaurar 300 mil hectares de terras degradadas no Brasil, Chile e Uruguai. Esse aporte contribui para a meta do governo brasileiro reflorestar 12 milhões de hectares até 2030.
Além disso, o governo Biden anunciou a destinação de US$ 200 milhões para iniciativas de redução de emissões de metano nos países em desenvolvimento. E US$ 1 bilhão para o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês). O anúncio de pacotes ocorreu após vários encontros bilaterais entre Brasil e EUA, iniciados em novembro de 2022.
Recursos para Fundo Amazônia
É a primeira vez que os EUA destinam dinheiro para o Fundo Amazônia, cujo valor disponível vai quase dobrar. Em 2019, o fundo havia sido paralisado pelo governo Bolsonaro e foi reativado por Lula em 1º de janeiro.
Destacam-se ainda outros anúncios do governo norte-americano, como US$ 200 milhões para ações de redução de emissões do metano nos países em desenvolvimento e US$ 1 bilhão para o Fundo Verde para o Clima. Além disso, foram mencionados outros temas de interesse brasileiro, como a emenda de Kigali do Protocolo de Montreal, que apoiará a redução de emissões de hidrofluorcarbonos (HFCs) e a implantação de tecnologias de remoção de CO2 da atmosfera e de captura e armazenamento de carbono. Os HFCs são potentes gases de efeito estufa.
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